O ator, que viveu o vilão Siquém em 'José do Egito', relembrou a época da primeira versão de 'Chiquititas'
Paulo Nigro
Foto: AgNews
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Destaque como o vilão Siquém na minissérie José do Egito, da Rede Record, o ator Paulo Nigro já tem uma longa carreira na televisão, embora tenha apenas 29 anos de idade.
Na pele de Júlio, par romântico de Mili (Fernanda Souza), o ator fez grande sucesso e conta que se surpreende por ainda ser lembrado pelo papel. ''Eu fico pensando como é possível após 16 anos o pessoal ainda lembrar?! Mas o fato é que a novela foi um grande estouro e quem realmente acompanhou não esquece'', disse em entrevista exclusiva ao Portal Oficina da Moda.
Paulo ainda relembrou a época de gravação da novela, em que precisou se mudar para a Argentina e conviver com outra cultura. ''Tudo foi muito diferente. Fomos morar e estudar em outro país, fizemos novos amigos, nos acostumamos com uma cultura diferente...'', revelou. A trama também serviu para o aprendizado com os atores mais velhos e era um divertimento constante. Sobre o que mais sente saudades, o ator é direto. ''Foi tudo muito legal, mas são os amigos que mais sinto falta'', contou.
Nigro ainda integrou o grupo 'As Crianças Mais Amadas do Brasil', ao lado de ex-atores da tramateen, e quanto as expectativas para o remake do SBT, disse que "será legal uma segunda geração de crianças trabalhando em um produto que foi de muito sucesso, e que continuará agradando".
Após o sucesso em Chiquititas, o ator voltou com tudo às novelas na décima temporada de Malhação, em 2003, vivendo o antagonista Murilo, que era apaixonado por Luísa, papel deManuela do Monte. Sobre a atuação na trama, Paulo diz que foi um divisor de águas importante em sua carreira. ''Aprendi muito em Malhação. Conheci muita gente e também uma forma diferente de fazer novela das que eu estava acostumado'', contou.
Paulo na época de Chiquititas
Foto: Divulgação
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Na Globo, Nigro ainda integrou o elenco das minisséries JKe Amazônia, antes de se transferir para a Record em 2007, onde estreou na novela Caminhos do Coração como o personagem Toni.
Recentemente, se destacou nas minisséries bíblicas A História de Ester e José do Egito, e revelou a complexidade de se compor um personagem de época. ''Foi difícil e ao mesmo tempo prazeroso vê-lo pronto. Fizemos muitas pesquisas, pois estávamos lidando com culturas há centenas de anos antes de Cristo. Precisávamos saber como se portar, falar, gesticular... enfim, tudo! Realmente moldamos nossos personagens o mais próximo do que achamos que seria o correto. O cuidado é muito maior, por isso é mais próximo do cinema, tornando o processo muito mais prazeroso'', revelou.
Paralelo a TV, o ator tem uma produtora de cinema em São Paulo, onde realiza uma série de atividades que o impedem de ficar parado. ''Quando não estou gravando no Rio, estou ralando na produtora em São Paulo. Não consigo ficar quieto, to sempre em atividade'', disse, aos risos.
Inspiração na família
Sempre contando com o apoio da família, Paulo Nigro começou cedo e cresceu no mundo da televisão, fato que inspirou a irmã mais nova, Jéssica Nigro, a seguir o mesmo caminho.
Aos 24 anos, Jéssica também participou de Chiquititas ao lado do irmão, e revela que "a simples admiração que eu sempre tive pelo trabalho do irmão" foi o que a inspirou a se tornar atriz.
Sobre a estreia na TV, a atriz conta que a experiência foi muito importante. ''Foi maravilhoso estrear na TV em uma novela de tanto sucesso e ao lado do meu irmão. Além disto, a experiência de morar e estudar em outro país foi muito importante pra mim", disse.
Fã de crianças, Jéssica trabalhou durante anos na TV Cultura como apresentadora do programa infantil Cambalhota. ''Sinto muita saudade, trabalhar para o público infantil é muito gratificante. O Cambalhota tinha um formato dinâmico, divertido e didático, por isso ficamos em segundo lugar no prêmio PRIX Jeunesse 2009 Ibero Americano e indicados ao Japan Prize como Melhor Programa Infantil'', revelou.
Estrela de vários comerciais de TV, a atriz protagonizou uma das vinhetas mais polêmicas da marca Havaianas, da qual também participou o ator Cauã Reymond, vetado dias após a divulgação. ''Apesar do pouco tempo que ficou no ar senti uma repercussão muito grande. A polêmica veio de uma forma inesperada e acabou fazendo mais sucesso por ter sido vetada, mas não acho que tenha sido agressivo, pelo contrário... era pra ser simplesmente cômico!'', declarou.
Sobre as expectativas futuras para a carreira, Jéssica é direta. ''Que venham ótimos novos trabalhos!''.
Jéssica Nigro e Paulo Nigro
Foto: AgNews
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